Embora o acompanhamento médico ou de enfermagem seja muito importante durante os cuidados com uma pessoa idosa que está doente ou debilitada, ele nem sempre é possível. Mas, com um mínimo de apoio de profissionais da saúde e seguindo algumas orientações, os familiares e amigos são perfeitamente capazes de realizar essa tarefa.
O mais importante é estar sempre bem informado e ter à disposição fontes seguras de conhecimento. Dessa forma, o cuidador ou cuidadora agirá com mais responsabilidade e clareza. Sempre que for necessário, entre em contato com os médicos responsáveis pelo tratamento – por isso a dica é ter os números de telefone sempre anotados em um local de fácil acesso.
Outro ponto crucial é evitar a infantilização do paciente. É comum que se passe a tratar uma pessoa idosa, principalmente quando ela tem problemas de saúde, como uma criança, já que ela se torna bastante dependente. Tal atitude, porém, pode afetar a autoestima do idoso, pois ele provavelmente se sentirá ofendido e triste ao ter sua autonomia cerceada. Dessa forma, cabe ao responsável pelos cuidados sempre conversar com o idoso e levar a opinião e as vontades dele em consideração, na medida do possível. É bom lembrar que essa pessoa, mesmo que com problemas de saúde e idade mais avançada, é um ser humano autônomo e com experiência de vida, o que deve ser respeitado.
Pontos de atenção
Um dos aspectos mais relevantes a se observar são os sinais de problemas psicológicos. Atente-se para a saúde mental da pessoa atendida, prestando atenção em questões como perda de memória (esquecimentos), confusão mental, ansiedade, excesso de tristeza ou desânimo, alterações bruscas de humor. Na dúvida, procure auxílio médico.
Em relação a esses aspectos, cabe ao cuidador estar disponível a ouvir o idoso, conversar, estimulá-lo a fazer atividades prazerosas, levar para passear (se possível). Não basta dar os remédios na hora certa, ajudar com o banho e a alimentação. O conforto emocional pode ser tão significativo para a melhora do paciente quanto o tratamento médico.
Garantir a mobilidade e a segurança física da pessoa cuidada também é um ponto bastante pertinente. Observe obstáculos que podem dificultar a locomoção e causar quedas, como tapetes, móveis em locais inadequados, falta de apoio em degraus, entre outros. Caso o idoso tenha condições de executar tarefas por conta própria, estimule-o, mas se lembre que a supervisão constante é imprescindível.
Não esqueça: o cuidador também precisa de cuidados
Tomar conta de uma pessoa idosa e doente é, sem dúvidas, uma grande responsabilidade e uma tarefa difícil. Isso vai exigir muito do cuidador e pode custar sua saúde física e mental. Dessa forma, é preciso entender que quem cuida também deve se cuidar. Querer fazer tudo sozinho (ou ter que fazer tudo sozinho) é um grande “tiro no pé”, uma vez que as chances de esgotamento são grandes.
Portanto, sempre que preciso, peça ajuda, divida as tarefas, dê-se uma folga. Se for possível, procure acompanhamento psicológico. Além disso, não deixe completamente de lado seus momentos de lazer e pratique atividades físicas. Lembre-se: se você adoecer, não terá mais condições de ajudar aquele familiar ou amigo querido.
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